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Festas da Rainha Santa 2016

 

 

A Confraria divulga o programa religioso e cultural relativamente ao período de Fevereiro a Julho de 2016, sem prejuízo de ligeiras alterações e informações complementares relativas às festas da Rainha Santa Isabel:

Programa Religioso e Cultural da Confraria

 

 

CICLO DE CONFERÊNCIAS SOBRE AS OBRAS DE MISERICÓRDIA”
17H30 na Sala do Capítulo do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova

– DIA 6 de FEVEREIRO
Inauguração do ciclo pelo Pe. Vítor Melícias:
“Dar de comer a quem tem fome – Dar de beber a quem tem sede – Vestir os nus – Dar pousada aos peregrinos”
– DIA 13 de FEVEREIRO
Cón. Alberto Lopes Gil
“Assistir aos enfermos – Visitar os presos”


– DIA 20 de FEVEREIRO
Prof. Doutor Manuel A. Rodrigues
“Dar bom conselho – Ensinar os ignorantes – Corrigir os que erram”
– DIA 27 de FEVEREIRO
Prof. Doutor Henrique Vilaça Ramos
“Consolar os aflitos – Perdoar as injúrias – Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo”
– DIA 5 de MARÇO
Prof. Doutor António Rebelo
“Enterrar os mortos – Rogar a Deus por vivos e defuntos”

MARÇO A OUTUBRO: Exposição “Tesouro da Rainha Santa Isabel”, em colaboração com o Museu Nacional de Arte Antiga e o Museu Nacional Machado de Castro (de Março a Junho no MNAA e de Junho a Outubro no MNMC).

DIA 4-5 de MARÇO
“24 horas para o Senhor” – Adoração do Santíssimo Sacramento, com abertura da igreja da Rainha Santa Isabel durante toda a noite.

DIA 12 de MARÇO
Às 17H30, confissões na igreja. Confessores: P. António Sousa e P. José Guedes Quitério.

DIA 15 de ABRIL
21H30 Comemoração da beatificação de D. Isabel de Aragão pelo Breve de Leão X (15-4-1516)
Concerto na Sala do Capítulo do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova

DIA 10-14 de MAIO
Peregrinação a Roma, Assis e lugares franciscanos, organizada conjuntamente com a Venerável Ordem Terceira de S. Francisco.

DIAS 16 e 17 DE JUNHO
Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra – Faculdade de Letras – Centro Académico de Democracia Cristã às 9H00.
Nos 500 anos da beatificação de D. Isabel de Aragão: Congresso Internacional do Espírito Santo (CIES) – Génese, Evolução e Atualidade da Utopia da Fraternidade Universal

DIA 28 DE JUNHO
TAGV, às 21H30.
Gala das Rosas: gala de angariação de fundos para as obras do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova.

FESTAS DA RAINHA SANTAISABEL

• NA IGREJA DA RAINHA SANTA ISABEL
DIA 1 a 13 DE JULHO
Exposição da mão da Rainha Santa das 8.30H às 20.00H

DIAS 1, 2 E 3 DE JULHO
Tríduo preparatório com a Santa Missa ou Vésperas e pregação, às 21H30.

DIA 3 DE JULHO
11H00 – Missa da Confraria transmitida em directo pela TVI .

DIA 4 DE JULHO- DIA DA FESTA
08H00 – Laudes e Missa
11H00 – Missa solene
16H30 – Missa da Real Ordem de Santa Isabel, com a presença de SS.AA.RR. os Senhores Duques de Bragança.
18H00 – II Vésperas

PROCISSÕES
DIA 7 DE JULHO
Procissão de Penitência
Missa às 18 H, no adro da igreja da Rainha Santa Isabel seguida da Procissão Penitencial que conduzirá a Veneranda Imagem da Rainha Santa para a igreja de Santa Cruz. Chegada à Portagem cerca das 22H, onde haverá saudação e cântico, seguindo-se um espectáculo de pirotecnia.

DIA 9 DE JULHO
Procissão Jubilar da Misericórdia
19H00: Procissão, a partir da igreja de Santa Cruz, que conduzirá a Veneranda Imagem da Rainha Santa para a Sé Nova.

DIA 10 DE JULHO
Procissão Solene
15h00: Missa presidida pelo Senhor Bispo de Coimbra seguida da procissão solene, que reconduzirá a Veneranda Imagem da Rainha Santa Isabel à Sua igreja no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. À chegada à igreja da Rainha Santa, haverá breve alocução pelo Senhor Bispo de Coimbra e bênção com o Santo Lenho.

Na Procissão Jubilar da Misericórdia, prevista para o dia 9 de Julho, estão convidadas a participar, ou a fazer-se representar com as suas bandeiras, todas as instituições de solidariedade social da Diocese de Coimbra, incluindo centros sociais, mesmo sem serem católicos. Portanto, a todas as instituições de apoio social à família, crianças e jovens, idosos, IPSS ou outras equivalentes, que não estejam reconhecidas como tais, mas que prestem o mesmo tipo de serviços na Diocese de Coimbra, a Confraria da Rainha Santa Isabel solicita que enviem um pedido formal de participação.

Peregrinação a Roma, Assis e lugares franciscanos

10 a 14 de Maio de 2016

A Confraria da Rainha Santa Isabel e a Venerável Ordem Terceira de S. Francisco procuraram organizar uma peregrinação que permita aos seus irmãos alcançar todas as graças do Ano Santo da Misericórdia, tanto na passagem pela Porta Santa da Basílica de S. Pedro, como através do privilégio da Porciúncula, em Assis. Através de negociações constantes com agências de viagens e transportadoreas aéreas procurámos obter os preços mais económicos mantendo o sistema de pensão completa com alojamento em hotéis de 3 estrelas.

A inscrição é permitida não apenas a irmãos da Confraria da Rainha Santa Isabel e da Venerável Ordem Terceira, mas também a todos quantos queiram associar-se e participar, respeitando o espírito de peregrinação e as condições enunciadas infra.

Itinerário:


Dia 10 de Maio16 – COIMBRA/LISBOA/ROMA
Em hora e local a informar, reunião dos participantes. Partida em autocarro para o aeroporto de Lisboa. Formalidades de embarque e partida no voo TP834 às 06h50 com chegada a Roma às 10h40. Transfer privado e visita à Praça e Basílica de S. Pedro (entradas incluídas na Basílica). No final da mesma, Almoço em restaurante. De tarde, visita aos pontos mais importantes da cidade, acompanhada de guia local. Jantar e alojamento em hotel de 3*. Após o jantar breve panorâmica nocturna de Roma sem guia.

Dia 11 de Maio16 – ROMA / GRECCIO / ASSIS
Pequeno-almoço no hotel. Após o mesmo, saída via vale de Rietti com visita aos Santuários de Fonte Colombo e Greccio (Visita ao Santuário onde S. Francisco de Assis fez o primeiro presépio vivo). Almoço em restaurante. Chegada a Assis e visita da Basílica de S. Francisco. Jantar e alojamento em hotel de 3*.

Dia 12 de Maio16 – ASSIS
Regime de pensão completa no hotel. Pequeno-almoço no hotel. Dia dedicado á visita da cidade natal de S. Francisco e Stª Clara, incluindo o Convento de São Damião. Possibilidade de visita ao Ermo dos Carcerii (Opcional). Alojamento no hotel.

Dia 13 de Maio16 – ASSIS / LA VERNA / ASSIS
Pequeno-almoço no hotel. Em hora a informar localmente, saída para visita a La Verna, o “Calvário” Franciscano. Almoço em restaurante. Regresso a Assis. Tempo livre para actividades a gosto pessoal. Jantar e alojamento no hotel.

Dia 14 de Maio16 – ASSIS / ROMA / LISBOA / COIMBRA
Pequeno-almoço no hotel. Almoço/Refeição livre (por conta do participante). Saída de Assis ás 14h00 com destino ao aeroporto de Roma. Formalidades de embarque e partida no voo TP843 às 19h30 com chegada a Lisboa pelas 21h35. Continuação da viagem em autocarro privado até Coimbra.

A viagem inclui:

  • Passagem aérea Lisboa / Roma / Lisboa, em classe turística e com direito a 20 Kgs. por pessoa.
  • Transferes em autocarro privado para o percurso Coimbra / Lisboa (Aeroporto) /Coimbra.
  • Transferes Aeroporto / Hotel e vice-versa.
  • Estadia em hotéis de 3* estrelas na base de quarto duplo.
  • Todas as refeições assinaladas no programa.
  • Guia acompanhante na visita da cidade de Roma dia inteiro.
  • Todas as taxas aeroportuárias (sujeitas a alteração)
  • Seguro multiviagens no valor de 30.000,00€ por pessoa.
  • Carteira de documentação.

Não inclui:
Extras de carácter pessoal, tais como telefonemas, lavandarias, bebidas às refeições e tudo o que não esteja mencionado no programa.

CONDIÇÕES DA VIAGEM
1.    A viagem é uma peregrinação, com tempos de oração e de reflexão.
2.    Iremos fazer uma sessão preparatória que será comunicada oportunamente.
1.    O BI /cartão de cidadão e o cartão de saúde europeu são indispensáveis ao longo de toda a viagem
2.    Os lugares no autocarro italiano serão ocupados aleatoriamente com excepção dos primeiros, reservados aos sacerdotes e aos organizadores.
3.    Os horários indicados serão rigorosamente cumpridos.
4.    As Companhias aéreas impõem datas muito fixas a partir das quais são pagas taxas para manter as reservas pedidas. No caso de desistir, as taxas a pagar serão retidas da importância já paga, salvo se encontrar substituição ou motivo grave.
5.    O preço total da viagem é de 940,00 euros com todas as despesas incluídas, que poderão ser pagos faseadamente:
o    No ato da inscrição – 200,00 euros
o    1ª prestação, até outubro de 2015 – 200,00 euros
o    2ª prestação até dezembro de 2015 – 200,00 euros
o    3ª prestação até 31 de março de 2016 – 340,00 euros
6.    Suplemento para quarto individual: 100,00 euros
O peregrino deverá entregar, no acto da inscrição, uma fotocópia do BI/CC e do cartão de saúde europeu, assim como deverá fazer-se acompanhar dos mesmos documentos durante a peregrinação.
O modo de pagamento pode ser feito em dinheiro ou cheque à ordem da Confraria da Rainha Santa Isabel, entregue junto com a ficha de inscrição. Ou por transferência bancária para o NIB: 0036.0033.99100687871.81, enviando a ficha de inscrição e o comprovativo de pagamento para o e-mail: recordatoriocrsi@gmail.com.

Ciclo de Conferências sobre as Obras de Misericórdia
Perfazem-se hoje cem anos desde o dia em que Coimbra viu nascer um dos seus filhos mais ilustres no século XX – José Maria Cabral Antunes, notável escultor e medalhista laureado com Prémios nacionais e internacionais, cuja actividade criadora se estendeu por várias décadas e muito se intensificou no último quartel da sua vida.

Em Dezembro de 1985, o Presidente da República, General Ramalho Eanes, veio a sua casa para o agraciar com o colar honorífico de Oficial da Ordem de Santiago e Espada; o Município de Coimbra, além de outros actos de homenagem, atribuiu-lhe a Medalha de Ouro da Cidade, imortalizou-o em busto colocado no Jardim de Santa Cruz e consagrou o seu nome na toponímia da urbe.

Cedo Cabral Antunes revelou a intuição inata para artes visuais e plásticas: aos quatro anos de idade já moldava bonecos e animais com miolo de pão; dois anos depois, entrando para o Jardim-Escola João de Deus, contacta com o barro e, já atraído pelas imagens de Camões e de Jesus Cristo, começa a sobressair no desenho e na modelação. Nestes mesmos domínios completa depois o respectivo Curso na Escola de Avelar Brotero, tendo como mestres Santos Sardinheiro, António Vitorino e Pereira Dias. Marcou-o, dos 13 para os 14 anos, o magistério de António Augusto Gonçalves. Não tardou que começasse a trabalhar em Casas de estatutária; ao longo de 15 anos nesse labor profissional apurou-se na destreza técnica que o iria singularizar como criador artístico. Tinha 22 anos quando ensaiou as suas aptidões na escultura monumental.
Celebrando – sob encomenda do Estado, de Autarquias, de Fundações, de Associações, etc. – efemérides históricas e figuras antigas e modernas com destaque público, nacional ou local, deixou implantados pelo País inúmeros monumentos escultóricos (estátuas, bustos, baixos-relevos, medalhões).
Entre as obras grandes de estatuária, basta nomear os monumentos “Aos Heróis do Ultramar” e “A João Paulo II” (Coimbra), os conjuntos escultóricos do Hospital Rovisco Pais (na Tocha) e do então Sanatório Infantil de Celas a Madona do Instituto Maternal de Coimbra, uma das estátuas alegóricas no Palácio da Justiça de Coimbra, a estátua do Infante D. Henrique no Portugal dos Pequenitos, e inúmeras imagens sacras, sobretudo da Virgem Maria (por exemplo, Nossa Senhora da Assunção no sítio mais alto de Portalegre), mas também de Santa Teresinha (na Igreja de Santo António das Antas, no Porto) e outras.
Entre os bustos e medalhões são de referir os de Visconde de Seabra (Anadia), Dr. Jorge de Faria (FLUC), Professores Elysio de Moura, Byssaia Barreto e Antunes Varela, António José de Almeida (Coimbra e Penacova) e Octaviano de Sá, Dr. Manuel Braga e Dr. Moura Relvas, o poeta Camilo Pessanha, os escritores Aquilino Ribeiro e João de Barros, o toureiro Manuel dos Santos, etc.
Quanto aos baixo-relevos, além dos impressivos frisos do Instituto Maternal de Coimbra e do extraordinário painel histórico-celebrativo de Santarém (comemorando o Centenário da elevação a cidade), Cabral Antunes criou vários pequenos murais alegórico-decorativos – por exemplo, em Coimbra, na Agência do Banco de Angola ou no Café Nicola.
Mas ao mesmo tempo, sobretudo na primeira fase da sua trajectória, Cabral Antunes cumpria também com excelência a sua vocação de escultor miniaturista – desde pitorescas colecções de figuras típicas regionais até às Pietàs e outras tocantes cenas da Paixão de Cristo.
As circunstâncias envolventes e a frouxa dinâmica do campo artístico em que se movia ditavam muitas vezes uma resposta de execução que, destacando-se sempre pelo rigor do traço e a coerência orgânica dos pormenores, corria conscientemente inelutáveis riscos de previsibilidade formal e de ênfase retórica (que alguns, com suspeita precipitação, taxariam de academismo). Contudo, as potencialidades criativas de Cabral Antunes eram inegáveis e encontravam actualização numa perícia assombrosa. Sublinhe-se, nos seus estilemas característicos, a coexistência do vigor físico e psicológico-moral das figuras retratadas ou alegóricas e da delicadeza subtil na representação (rosto, vestes, postura…) da beleza contemplativa e piedosa de grandes figuras femininas – maxime na extraordinária medalha consagrada a Santa Joana Princesa e em várias das dedicadas à Rainha Santa Isabel, no zénite da sua arte de inspiração mariana (tão realçada na belíssima medalha portuense de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro).
Data de 1963 a abertura fulgurante da vertente medalhística da obra de Cabral Antunes, com as peças “Centenário de D. Carlos”, “50 Anos de Vida Literária de Aquilino Ribeiro” e “D. Carlos e D. Amélia”. Só no decénio seguinte, rondaram logo a centena as medalhas criadas pelo artista conimbricense.
À medida que se ia afirmando como o maior medalhista português do seu tempo (assim era reconhecido, sem contestação, pelas editoras e pelos críticos, pelas publicações especializadas e pela imprensa generalista), as solicitações, oriundas de instituições públicas e privadas, ou provenientes de Gabinetes de Numismática e Medalhística, tornavam-se tão numerosas e prementes que lhe escasseava o tempo – não a inventiva, nem a energia operosa! – para a execução de estátuas, baixos-relevos e outra escultura monumental. Não obstante, é dessa época a criação, em acordo com a pragmática peculiar do trabalho para o espaço público, da já referida estátua do Papa S. João Paulo II (largo dos Arcos do Jardim, em Coimbra).
A última fase da trajectória artística de Cabral Antunes revela-se de ímpar produtividade, inspirada por temáticas diversas, mas com destaque para motivos e personagens em grande consonância com os valores ético-sociais, cívicos e espirituais que sempre distinguiram a sua mundividência e o seu modo de estar na vida. Aliás, como homem independente e espírito livre – num sentido que não pode ser reduzido à imagem de um temperamento individualista, numa personalidade rica em rasgos de generosidade! -, Mestre Cabral Antunes podia envolver-se intensamente, com lúcida e eficiente vibração, no tratamento artístico de temas e figuras não procurados ao sabor de interesses e ideologias de ocasião.
Assim, embora não cesse então de, com sua consumada perícia de retratista, fixar para a posteridade a efígie de gente grada da contemporaneidade pátria e conimbricense, esse período do escultor-medalhista que legava à sua cidade o emblemático Presépio e que anualmente assinalava com novas modelações o Natal de Cristo e as festas da Rainha Santa Isabel, distingue-se sobretudo pelas grandes séries medalhísticas: “Reis de Portugal”, “Rainhas consortes”, “Vice-Reis e Governadores da Índia”, “Santos Portugueses”, “Imortais do Amor”, “Quadros célebres da história da Medicina”, “Grandes Compositores”, “Escritores” relevantes do cânone da Literatura nacional (também enaltecidos em medalhas singulares, a começar pelas de Aquilino Ribeiro, que tanto admirava Cabral Antunes, e de Camões, Eugénio de Castro, João de Barros, António Nobre, etc.) e a grande colecção, depressa famosa, sobre o nosso Épico e os Episódios principais d’Os Lusíadas.
A doença fatídica sai-lhe ao caminho em momento de máxima pujança; e acomete-o de modo tão flagelante que o impede de completar a série “Vida de Cristo”, na qual investira as suas melhores faculdades sob o estímulo da inerente espiritualidade, tão conatural ao seu talento de artista católico.
Ao longo desse calvário, com desenlace a 6 de Abril de 1986, Mestre Cabral Antunes não deixa de trabalhar. Mas não pode iniciar sequer a concretização de um projecto com que sonhara anos e anos, a saber, um ciclo de interpretação simbólica da divina Commedia de Dante.
José Carlos Seabra Pereira